Evangelho de Marcos - 3º capitulo - Estudo Bíblico

3,1-6 – O que é correto, fazer o bem ou observar a lei?

1. Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com a mão seca. 2. Havia aí algumas pessoas espiando, para verem se Jesus ia curá-lo em dia de sábado, e assim poderem acusá-lo. 3. Jesus disse ao homem da mão seca: "Levante-se e fique no meio." 4. Depois perguntou aos outros: "O que é que a Lei permite no sábado: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou matá-la?" Mas eles não disseram nada. 5. Jesus então olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eles eram duros de coração. Depois disse ao homem: "Estenda a mão." O homem estendeu a mão e ela ficou boa. 6. Logo depois, os fariseus saíram da sinagoga e, junto com alguns do partido de Herodes, faziam um plano para matar Jesus.

Aplica-se a esta pergunta à mesma linha de pensamento usada em “2,23-28 – Ao homem foi dado o poder de dominar a terra”.


3,7-19 – Tu és o Filho de Deus

7. Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galiléia o seguia. 8. E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e da Sidônia, foi até Jesus, porque tinha ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9. Então Jesus pediu aos discípulos que arrumassem uma barca, para ele não ficar espremido no meio da multidão. 10. Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal se jogavam sobre ele para tocá-lo. 11. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés gritando: "Tu és o Filho de Deus!" 12. Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era. 13. Jesus subiu ao monte e chamou os que desejava escolher. E foram até ele. 14. Então Jesus constituiu o grupo dos Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15. com autoridade para expulsar os demônios. 16. Constituiu assim os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17. Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; 18. André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão o cananeu, 19. e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.

Jesus sempre procurou esconder as curas exatamente para evitar o que estava acontecendo, pessoas vindas de toda parte, não para escutar os seus ensinamentos, mas pelo simples fato dos milagres. É notório que todas as vezes que um demônio ficava frente a frente com Jesus, a primeira reação era proclamar que ele era o Filho de Deus. Seria uma bela profissão de fé se não fosse uma artimanha.

A jogada era desestruturar Jesus, torná-lo vaidoso ou até mesmo enganá-lo demonstrando um falso arrependimento (cair a seus pés), como mão estava dando certo partiram para o plano “B”, fazer com que a fama de Jesus se tornasse tão grande ao ponto de provocar a inveja e a ira dos sacerdotes.

3,20-30 – Quem blasfema contra o Espírito Santo jamais terá perdão

20. Jesus foi para casa, e de novo se reuniu tanta gente que eles não podiam comer nem sequer um pedaço de pão. 21. Quando souberam disso, os parentes de Jesus foram segurá-lo, porque eles mesmos estavam dizendo que Jesus tinha ficado louco. 22. Alguns doutores da Lei, que tinham ido de Jerusalém, diziam: "Ele está possuído por Belzebu"; e também: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios." 23. Então Jesus chamou as pessoas e falou com parábolas: "Como é que Satanás pode expulsar Satanás? 24. Se um reino se divide em grupos que lutam entre si, esse reino acabará se destruindo; 25. se uma família se divide em grupos que brigam entre si, essa família não poderá durar. 26. Portanto, se Satanás se levanta e se divide em grupos que lutam entre si, ele não poderá sobreviver, mas também será destruído. 27. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar suas coisas, se antes não amarrar o homem forte. Só depois poderá roubar a sua casa. 28. Eu garanto a vocês: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem dito. 29. Mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, pois a culpa desse pecado dura para sempre." 30. Jesus falou isso porque estavam dizendo: "Ele está possuído por um espírito mau."

É interessante, quando nossas ações não condizem com os parâmetros pré-estabelecidos a primeira iniciativa das pessoas é acreditar que somos arruaceiros ou estamos agindo de forma impensada. Veja o exemplo de alguns parentes de Jesus, tudo bem que poderiam estar apenas zelando por sua integridade, já que devido suas ações estava correndo risco de represália por parte das autoridades. Por outro lado, ficava difícil acreditar que aquele rapaz que eles viram crescer e que conheciam sua origem, pudesse ser o Messias.

Agora se observarmos os escribas que são os interpretes da lei, aqueles que tinham a autoridade de dizer o que se deve ou não fazer, aqueles que subjugavam o povo através de severas imposições, não podiam permitir o avanço do ensinamento de Jesus já que contradizia e comprometia todo o sistema vigente.

Concluímos que o pecado dos parentes de Jesus não se tratava de um pecado contra o Espírito Santo, já o dos escribas sim, tendo em vista que deliberadamente estavam barrando a ação libertadora de Deus, impossibilitando o acesso ao Reino, tanto deles como dos outros.

3,31-35 – Os parentes de Jesus são os que fazem a vontade de Deus

31. Nisso chegaram à mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo: 32. Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus. Então lhe disseram: "Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram." 33. Jesus perguntou: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" 34. Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

É preciso comprometer-se com o Reino de Deus para tomar parte na Sua família. A fé tem de ser nosso porto seguro, não devemos semear a duvida, pois com certeza iremos colher insegurança que será uma pedra de tropeço em nossa caminhada rumo à santidade. Aqueles que verdadeiramente estão unidos a Cristo não se atrasam.

Texto: Ricardo e Marta
Revisão: Pe. Rivaldo Ferreira
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