“Não quero compreender para crer, mas
crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de
nada.” (Santo Anselmo)
Anselmo fugiu de
casa para poder tornar-se um religioso. Para ele o significado do ato ia além
de abandonar a proteção paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência
que sua família possuía.
Anselmo nasceu em
Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai frequentava as rodas da nobreza reinante.
Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a
fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de
tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração
doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte
anos.
Mas, dentro de si,
a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé,
contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os
beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não aguentou
mais e fugiu de casa.
Vagou pela Borgonha
e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos
religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e
formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito
abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como
o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica.
Como seu trabalho
lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto
espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é
considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente.
No ano de 1093, torna-se
arcebispo da Cantuária, durante o reinado de Guilherme II da Inglaterra. Foi
exilado por duas vezes, entre 1097 e 1100 e novamente entre 1105 e 1107 por
Henrique I por causa da controvérsia das investiduras, o mais importante
conflito entre a Igreja Católica e os estados medievais durante a Idade Média.
Anselmo morreu em
Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, foi canonizado
em 1494 pelo papa Alexandre VI Bórgia e declarado "Doutor da Igreja"
pelo papa Clemente XI em 1720.
Santo Anselmo
da Cantuária, um dos mais importantes pensadores medievais, considerado “o pai
da Escolástica”.
ORAÇÃO: Deus, rogo-vos, desejo
conhecer-vos, quero amar-vos e poder regozijar-me em Vós. E se nesta vida não
sou capaz disto na medida plena, que eu possa pelo menos progredir cada dia,
até alcançar a plenitude. Não tento, Senhor, penetrar a vossa profundidade,
porque não posso sequer de longe comparar com ela o meu intelecto; mas desejo
entender, pelo menos até um certo ponto, a vossa verdade, em que o meu coração
crê e ama. Com efeito, não procuro compreender para crer, mas creio para
compreender. Ó Senhor, Vós não sois apenas algo acerca do qual não se pode
pensar nada de maior, mas sois maior de tudo o que se possa pensar (…). Se não
fôsseis o que sois, poder-se-ia pensar algo maior do que Vós, mas isso é
impossível. Amém!
Fonte:
Edições Paulinas - Missal Cotidiano - porciunculaniteroi.com.br
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