São Justino - Mártir - 01 de junho

Ó Deus, que destes ao mártir são Justino um profundo conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. 

Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos padres da Igreja que sucederam os padres apostólicos dos primeiros tempos.

No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.

Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.

Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.

Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou as ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano / Edições Paulinas
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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