Deus, nosso Pai, São José Calasanz dedicou a sua vida em favor
das crianças carentes e marginalizadas de seu tempo. Ainda hoje esta chaga
continua sangrando não somente em nossas grandes metrópoles, mas também nos
campos e nos lugares mais afastados. Vítimas da fome, a miséria, a violência
dos adultos, das contradições humanas, milhões e milhões de crianças,
espezinhadas em seus mais fundamentais direitos, perdem-se nessa travessia de
vida sem nunca chegar. São tragadas por este mundo que de nós, adultos
inconsequentes, herdaram. Elas clamam pelo pão que mata a fome, o pão a
educação, do amor, da ternura e do afeto, da participação, de uma vida digna e
humana, o pão da justiça e da verdade.
José Calasanz nasceu num castelo de Peralta de La Sal, em
Aragão, na Espanha, em 31 de julho de 1558. De uma família nobre e
muito religiosa, ele foi educado no rigor do respeito aos mandamentos de Deus.
Desde cedo, mostrou sua vocação religiosa, mesmo contrariando seu pai, que o
queria na carreira militar. José tanto insistiu, que foi enviado para estudar
Teologia na Universidade de Valência, para concluir seu propósito de servir a
Deus. Ao terminar os estudos, aplicou-se nos exercícios de piedade e práticas
de penitência a fim para manter-se longe das tentações e no seguimento de
Cristo.
Recebeu a ordenação sacerdotal em 1583, embora sem a
presença do pai, que ainda não cedera à sua vocação. Inicialmente, foi para um
mosteiro, desejando uma vida de solidão. Mas seu bispo, percebendo nele um alto
grau de inteligência, disse-lhe que sua missão era a pregação. Assim,
dedicou-se à atividade pastoral, sendo muito querido por todos os fiéis e
bispos, que lhe davam vários encargos importantes a serem executados junto à
Santa Sé.
Em 1592, José Calasanz encontrou o caminho para a sua
vocação: a educação e formação de jovens pobres e abandonados. Inicialmente,
como membro da Confraria da Doutrina Cristã, atuando junto aos jovens pobres da
paróquia de Santa Doroteia, onde era vigário cooperador. Em 1597, fundou a primeira escola gratuita para
crianças pobres, seguindo entusiasmado pelo grande número de voluntários que se
agregavam à obra. Assim, em 1621 fundou a Congregação dos Clérigos Pobres
Regulares da Mãe de Deus das Pias Escolas, clérigos regulares que têm um quarto
voto: o comprometimento com a instrução dos jovens.
O grande reconhecimento das escolas pias de Roma fez com que
se espalhassem por toda a Itália, alcançando a Espanha, Alemanha, Polônia e
Morávia. Mas, apesar do incontestável sucesso da nova Ordem, nos últimos anos
de sua vida José teve de passar por uma terrível provação. Caluniado perante o
Santo Ofício, foi julgado e deposto do cargo, e a nova Congregação ficou sem
aprovação.
Entretanto José, humildemente, aceitou tudo sem revoltar-se.
Morreu no dia 25
de agosto de 1648, aos 90 anos de idade, animando os seus sacerdotes
para não desistirem da Ordem. Passados somente oito anos da sua morte, o papa
Alexandre VI reconheceu que ele era inocente e aprovou as regras da Ordem. Como
o fundador previra, ela ressurgiu mais vigorosa do que antes.
A ele foram atribuídas muitas intercessões em milagres e
graças, sendo canonizado em 1767. O culto a São José Calasanz ocorre no dia de
sua morte. Desde
1948, ele é celebrado em todo o mundo cristão como Padroeiro das Escolas
Populares, conforme foi proclamado pelo papa Pio XII.
Fonte: Edições Paulinas - asj.org.br
Foto retirada da internet
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