18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Antífona: Salmo
69,2.6 - Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor em
socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis
mais.
Oração do Dia: Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos
e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia,
restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 31,1-7
“Naquele tempo, diz o Senhor, serei Deus para todas as
tribos de Israel, e elas serão meu povo”. Isto diz o Senhor: “Encontrou perdão
no deserto o povo que escapara à espada; Israel encaminha-se para o seu
descanso”. O Senhor apareceu-me de longe: “Amei-te com amor eterno e te atraí
com a misericórdia. De novo te edificarei, serás reedificada, ó jovem nação de
Israel; de novo teus tambores ornarão as praças e sairás entre grupos de
dançantes. Hás de plantar vinhas nos montes de Samaria; os cultivadores hão de
plantar e também colher. Virá o dia em que gritarão os guardas no monte Efraim:
‘Levantai-vos, vamos a Sião, vamos ao Senhor, nosso Deus’. Isto diz o Senhor:
Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e
dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel’”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Se os homens compreendessem
quanto Deus os ama, sua vida seria tranquila, alegre. Não são os inevitáveis
sofrimentos da existência que os haveriam de privar de serenidade e alegria,
porque teriam uma esperança maior do que tudo. Quando somos fiéis à aliança ou
nos arrependemos da infidelidade, Deus tudo leva a bom termo, em seu amor
eterno, infinito (cf. Rm 8,24-39). Se nos convencêssemos de que “recomeçar” é
sempre possível, que Deus não falta a quem nele confia, teríamos coragem para
uma “conversão” que daria rosto e alma nova à nossa vida. Devemos olhar os
santos. Quantos homens e mulheres, mesmo jovens e rapazes, não empreenderam o
“caminho” de uma vida verdadeiramente cristã, mesmo partindo da terra morta do
pecado! Deus ama e chama. Não há lugar para prantos estéreis, para desespero.
Deus está conosco, caminha conosco para nos levar ao seu “reino” onde domina o
amor, a fraternidade, a alegria. E isto se realiza todos os dias, na esperança.
(Missal Cotidiano)
Salmo: 31(32), 10.
11-12ab. 13 (R. Cf. 10d)
O Senhor nos
guardará qual pastor a seu rebanho
Ouvi, nações, a
palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel
vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!”
Pois, na verdade, o
Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de
Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor:
Então a virgem
dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o
seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus 15,21-28
Naquele tempo, Jesus retirou-se para a região de Tiro e
Sidônia. Eis que uma mulher Cananéia, vindo daquela região, pôs-se a gritar:
“Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente
atormentada por um demônio!” Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então
seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram:
“Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”.
Jesus respondeu: “Eu fui enviado
somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Mas, a mulher, aproximando-se,
prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” Jesus
lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”.
A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as
migalhas que caem da mesa de seus donos!” Diante disso, Jesus lhe disse:
“Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento
sua filha ficou curada. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
O
Evangelho de hoje nos revela a diferença fundamental entre o judaísmo e o
cristianismo, entre as ideias do povo de Israel e as ideias que devem marcar a
vida da Igreja. Para o povo de Israel, ele era o único povo de Deus e não
poderia haver outro e as demais nações da terra não poderiam receber os
benefícios de Deus. Para a Igreja, todos os homens e mulheres do mundo, de
todas as classes, línguas e nações, são objetos da ação salvífica de Deus, de
modo que a graça divina é para todos e a salvação é universal. No primeiro
momento do Evangelho de hoje, Jesus nos mostra que é verdadeiramente um judeu,
mas no segundo, nos mostra como verdadeiramente devemos ser e agir. (CNBB)
Na
primitiva comunidade cristã, havia uma classe de cristãos, provenientes do
judaísmo, cuja tendência era não se abrir para os pagãos. Acreditavam ser os
destinatários exclusivos da Boa Nova cristã. Por conseguinte, os pagãos
estariam excluídos do Reino anunciado por Jesus.
Foi
preciso combater esta rigidez, apelando para a sensibilidade do Mestre em
relação à fé dos pagãos.
O
episódio da mulher Cananéia prestou-se bem para esta finalidade. A mulher pagã
foi persistente no seu objetivo: a cura da filha atormentada por um demônio.
Por isso, não se intimidou diante dos discípulos, nem de Jesus, até ver
realizado o seu desejo. Nem a má-vontade daqueles, nem a dureza das palavras do
Mestre foram suficientemente fortes para fazê-la esmorecer. Os discípulos
queriam ver-se livres daquela mulher importuna. Sua gritaria deixava-os
irritados, a ponto de pedirem a Jesus que a mandasse embora. Não convinha que o
pedido de uma mulher pagã fosse atendido por ele. Jesus, por sua vez, também
deu mostras de relutar em atendê-la, até o ponto de usar o termo “cães”, com
que os judeus costumavam chamar os pagãos. Mas, afinal, dobrou-se diante de uma
fé evidente, tendo realizado o desejo da mulher pagã. Como Jesus, a comunidade
cristã deveria deixar de ser inflexível em relação aos pagãos convertidos à fé,
abrindo para eles as portas da comunidade. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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