Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Antífona: Salmo
73,20.19.22- Considerai,
Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos,
Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai,
dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança
que prometestes. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de
Ezequiel 18,1-10.13b.30-32
A palavra do Senhor
foi-me dirigida nestes termos: “Que provérbio é esse que andais repetindo em
Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram
embotados?’ Juro por minha vida - oráculo do Senhor Deus -, já não haverá quem
repita esse provérbio em Israel. Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do
pai como a vida do filho são minhas.
Aquele que pecar é
que deve morrer. Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, não
participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os
ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da
mulher menstruada; se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica
roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; se não empresta
com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente
entre homem e mulher; se vive conforme as minhas leis e guarda os meus
preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá -
oráculo do Senhor Deus.
Mas, se tiver um
filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, embora o pai não as
tenha praticado, e participa de refeições rituais sobre os montes, desonra a
mulher do próximo, oprime o pobre e o necessitado, pratica a rapina, não
devolve o penhor, levanta os olhos para os ídolos, faz coisas abomináveis, tal
filho de modo algum viverá. Porque fez todas essas coisas abomináveis, com
certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte.
Pois bem, vou
julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta - oráculo do
Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a
fim de não terdes ocasião de cair em pecado. Afastai-vos de todos os pecados
que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que
haveis de morrer, ó casa de Israel? Pois eu não sinto prazer na morte de
ninguém - oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!” - Palavra do Senhor.
Comentário: Embora se conhecesse desde o
princípio uma responsabilidade individual (Gn 18,25), predominava o conceito da
responsabilidade coletiva (Js 7). Ezequiel torna-se o teórico da
responsabilidade individual. A salvação de alguém não depende de seus
antepassados (v. 2), nem dos parentes mais próximos (18,10-18), e tampouco de
seu passado (18,21-23. O que conta é sempre a disposição atual do coração (vv.
5-9). Consoante esta verdade, há um remédio para um passado de iniquidades: a
conversão para obter a vida (vv. 30-32). (Missal Cotidiano)
Salmo: 50,12-13. 14-15.
18-19 (R. 12a)
Ó Senhor,
criai em mim, um coração que seja puro!
Criai em mim, um
coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me
afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a
alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso
caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de
vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu
sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 19,13-15
Naquele tempo, levaram crianças
a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos,
porém, as repreendiam.
Então Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as
proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.
E depois de impor as mãos sobre
elas, Jesus partiu dali. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Muitas
vezes, pelo fato de procurarmos viver de forma coerente os valores do Evangelho
e percebermos os erros e os problemas que existem no mundo de hoje por parte de
muitas outras pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus como nós
o conhecemos, corremos o risco de fazer exatamente o contrário daquilo que
Jesus exige de nós. Pode acontecer que nos coloquemos como intermediários entre
Jesus e as pessoas não para aproximá-las dele, como é a sua vontade, mas para
impedir que se aproximem dele por não serem dignas, negando a elas a
oportunidade da graça da conversão e da vida nova em Cristo. (CNBB)
Ao
apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam
rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas,
de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem
valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta
visão distorcida. O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das
pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a
exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado
um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas.
O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do
discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria
privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser
ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de
confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração
corrompido pela maldade. Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus
reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas
comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam
inferiorizadas pelos adultos. Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o
Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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