Liturgia Diária Comentada 13/08/2016 sábado

19ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Santo do Dia: DULCE DOS POBRES

Antífona: Antífona: Salmo 73,20.19.22- Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca.

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Profecia de Ezequiel 18,1-10.13b.30-32

A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados?’ Juro por minha vida - oráculo do Senhor Deus -, já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas.

Aquele que pecar é que deve morrer. Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá - oráculo do Senhor Deus.

Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, embora o pai não as tenha praticado, e participa de refeições rituais sobre os montes, desonra a mulher do próximo, oprime o pobre e o necessitado, pratica a rapina, não devolve o penhor, levanta os olhos para os ídolos, faz coisas abomináveis, tal filho de modo algum viverá. Porque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte.

Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta - oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém - oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!” - Palavra do Senhor.

Comentário: Embora se conhecesse desde o princípio uma responsabilidade individual (Gn 18,25), predominava o conceito da responsabilidade coletiva (Js 7). Ezequiel torna-se o teórico da responsabilidade individual. A salvação de alguém não depende de seus antepassados (v. 2), nem dos parentes mais próximos (18,10-18), e tampouco de seu passado (18,21-23. O que conta é sempre a disposição atual do coração (vv. 5-9). Consoante esta verdade, há um remédio para um passado de iniquidades: a conversão para obter a vida (vv. 30-32). (Missal Cotidiano)

Salmo: 50,12-13. 14-15. 18-19 (R. 12a)
Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!

Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.

Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 19,13-15

Naquele tempo, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam.

Então Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.

E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.  - Palavra da Salvação.

Comentários:

Muitas vezes, pelo fato de procurarmos viver de forma coerente os valores do Evangelho e percebermos os erros e os problemas que existem no mundo de hoje por parte de muitas outras pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus como nós o conhecemos, corremos o risco de fazer exatamente o contrário daquilo que Jesus exige de nós. Pode acontecer que nos coloquemos como intermediários entre Jesus e as pessoas não para aproximá-las dele, como é a sua vontade, mas para impedir que se aproximem dele por não serem dignas, negando a elas a oportunidade da graça da conversão e da vida nova em Cristo. (CNBB)

Ao apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas, de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta visão distorcida. O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas. O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração corrompido pela maldade. Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam inferiorizadas pelos adultos. Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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