Liturgia Diária Comentada 04/11/2016 sexta-feira

31ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio comum ou dos pastores - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas

Memória Obrigatória: CARLOS BORROMEU

Antífona: Eclo 45,30 O Senhor firmou com ele uma aliança de paz, fazendo-o chefe do seu povo e sacerdote para sempre.

Oração do Dia: Conservai, ó Deus, no vosso povo o espírito que animava são Carlos Borromeu, para que a vossa Igreja, continuamente renovada e sempre fiel ao Evangelho, possa mostrar ao mundo a verdadeira face do Cristo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Carta de São Paulo aos Filipenses 3,17 -4,1

Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos. Já vos disse muitas vezes, e agora repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas. Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante a seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas. Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor. - Palavra do Senhor.

Comentário: Como reação pendular a certa visão "espiritualista", assistimos a um processo de "mundanização" do cristianismo. Diz-se: é neste mundo que cumpre realizar o reino de Deus, lutando contra as estruturas que nos escravizam. Paulo admoesta-nos que sejamos cidadãos do céu, e que nossa estratégia é a da cruz. Isto não é alienação, porém indicação do justo caminho. Também numa sociedade sem classes, o cristão será sempre um homem "sem terra e sem pátria". A cruz está na medula da alienação dos oprimidos e opressores. Está erguida no ponto de confluência de todas as vertentes, e aponta para o céu, verdadeiro destino do homem.  (Missal Cotidiano)

Salmo: 121(122),1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1)
Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!

Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés se detêm, Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 16,1-8

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. O administrador então começou a refletir: ‘O Senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!” O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.

E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza.

Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Neste trecho do Evangelho, Jesus nos mostra que os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Então podemos perguntar: Por que isso acontece? A resposta é muito simples: é porque os negócios em geral são regidos pelos valores do mundo, que são inaceitáveis para quem quer viver na radicalidade os valores do reino de Deus. Os valores que regem a economia são o lucro desenfreado, a exploração, o egoísmo, a dureza de coração, só se pensa em si próprio e nos seus interesses. Essa esperteza não interessa aos que querem viver como filhos e filhas de Deus. (CNBB)

Um autêntico caso de corrupção ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos discípulos, mediante uma parábola, a importância de ser esperto em relação ao Reino de Deus. Naquele tempo, os gerentes de propriedades alheias agiam com muita liberdade, sem um controle imediato. O patrão confiava na responsabilidade do empregado. Este era recompensado pelo que produzia: quanto mais os bens se multiplicavam, tanto maior era o seu salário. O Evangelho fala de um administrador que, agindo com irresponsabilidade e imprudência, estava desperdiçando os bens que lhe tinham sido confiados. Quando o patrão começa a cobrá-lo por isso, esse administrador arquiteta um plano para garantir seu futuro e sua segurança. Com uma ação fraudulenta, busca granjear a benevolência dos devedores, prejudicando o patrão. Uma vez despedido, teria quem se sentisse na obrigação de recebê-lo, como sinal de gratidão. Comparando com o Reino, os discípulos são instruídos a serem tão hábeis e espertos como o administrador desonesto. Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos para alcançar os seus objetivos. Do mesmo modo, o discípulo do Reino, com relação às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira mais conveniente de fazê-lo. Neste caso, basta ser obstinado na prática da misericórdia. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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