Prefácio comum ou dos pastores - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Antífona: Eclo 45,30 O Senhor firmou com ele uma
aliança de paz, fazendo-o chefe do seu povo e sacerdote para sempre.
Oração do Dia: Conservai, ó Deus,
no vosso povo o espírito que animava são Carlos Borromeu, para que a vossa
Igreja, continuamente renovada e sempre fiel ao Evangelho, possa mostrar ao
mundo a verdadeira face do Cristo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta de São Paulo
aos Filipenses 3,17 -4,1
Sede meus
imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós
damos. Já vos disse muitas vezes, e agora repito, chorando: há muitos por aí
que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o
deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas
coisas terrenas. Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso
Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo humilhado e o
tornará semelhante a seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si
todas as coisas. Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto
saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor. - Palavra do Senhor.
Comentário: Como reação pendular a certa
visão "espiritualista", assistimos a um processo de
"mundanização" do cristianismo. Diz-se: é neste mundo que cumpre realizar
o reino de Deus, lutando contra as estruturas que nos escravizam. Paulo
admoesta-nos que sejamos cidadãos do céu, e que nossa estratégia é a da cruz.
Isto não é alienação, porém indicação do justo caminho. Também numa sociedade
sem classes, o cristão será sempre um homem "sem terra e sem pátria".
A cruz está na medula da alienação dos oprimidos e opressores. Está erguida no
ponto de confluência de todas as vertentes, e aponta para o céu, verdadeiro
destino do homem. (Missal Cotidiano)
Salmo: 121(122),1-2.
3-4a. 4b-5 (R. 1)
Que alegria,
quando me disseram: Vamos à casa Senhor!
Que alegria, quando ouvi que me
disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés se detêm, Jerusalém, em
tuas portas.
Jerusalém, cidade bem edificada num
conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel, o
nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 16,1-8
Naquele tempo, Jesus disse aos
discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar
os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito?
Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus
bens’. O administrador então começou a refletir: ‘O Senhor vai me tirar a
administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho
vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando
eu for afastado da administração’. Então ele chamou cada um dos que estavam
devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’
Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!” O administrador disse: ‘Pega a tua conta,
senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu,
quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega
tua conta e escreve oitenta’.
E o Senhor elogiou
o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza.
Com efeito, os filhos deste
mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Neste
trecho do Evangelho, Jesus nos mostra que os filhos deste mundo são mais
espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Então podemos perguntar: Por
que isso acontece? A resposta é muito simples: é porque os negócios em geral
são regidos pelos valores do mundo, que são inaceitáveis para quem quer viver
na radicalidade os valores do reino de Deus. Os valores que regem a economia
são o lucro desenfreado, a exploração, o egoísmo, a dureza de coração, só se
pensa em si próprio e nos seus interesses. Essa esperteza não interessa aos que
querem viver como filhos e filhas de Deus. (CNBB)
Um
autêntico caso de corrupção ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos
discípulos, mediante uma parábola, a importância de ser esperto em relação ao
Reino de Deus. Naquele tempo, os gerentes de propriedades alheias agiam com
muita liberdade, sem um controle imediato. O patrão confiava na responsabilidade
do empregado. Este era recompensado pelo que produzia: quanto mais os bens se
multiplicavam, tanto maior era o seu salário. O Evangelho fala de um
administrador que, agindo com irresponsabilidade e imprudência, estava
desperdiçando os bens que lhe tinham sido confiados. Quando o patrão começa a
cobrá-lo por isso, esse administrador arquiteta um plano para garantir seu
futuro e sua segurança. Com uma ação fraudulenta, busca granjear a benevolência
dos devedores, prejudicando o patrão. Uma vez despedido, teria quem se sentisse
na obrigação de recebê-lo, como sinal de gratidão. Comparando com o Reino, os
discípulos são instruídos a serem tão hábeis e espertos como o administrador
desonesto. Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos
para alcançar os seus objetivos. Do mesmo modo, o discípulo do Reino, com
relação às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira
mais conveniente de fazê-lo. Neste caso, basta ser obstinado na prática da
misericórdia. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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