Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Jeremias 29,11.14
- Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me
invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde
estiveres.
Oração do Dia: Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos
servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o
criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Apocalipse
de São João 4,1-11
Eu João, vi uma
porta aberta no céu, e a voz que antes eu tinha ouvido falar-me como trombeta,
disse: “Sobe até aqui, para que eu te mostre as coisas que devem acontecer
depois destas”. Imediatamente, o Espírito tomou conta de mim. Havia no céu um
trono e, no trono, alguém sentado. Aquele que estava sentado parecia uma pedra
de jaspe e cornalina; um arco-íris envolvia o trono com reflexos de esmeralda.
Ao redor do trono havia outros vinte e quatro tronos; neles estavam sentados
vinte e quatro anciãos, todos eles vestidos de branco e com coroas de ouro nas
cabeças. Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono estavam
acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. Na frente do
trono, havia como que um mar de vidro cristalino. No meio, em redor do trono,
estavam quatro seres vivos, cheios de olhos pela frente e por detrás.
O primeiro ser vivo
parecia um leão; o segundo parecia um touro; o terceiro tinha rosto de homem; o
quarto parecia uma águia em pleno voo. Cada um dos quatro Seres vivos tinha
seis asas, cobertas de olhos ao redor e por dentro. Dia e noite, sem parar,
eles proclamavam: “Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo-Poderoso! Aquele que
é, que era e que vem!”
Os seres vivos
davam glória, honra e ação de graças ao que estava no trono e que vive para
sempre. E cada vez que os seres vivos faziam isto, os vinte e quatro anciãos se
prostravam diante daquele que estava sentado no trono, para adorar o que vive
para sempre. Colocavam suas coroas diante do trono de Deus e diziam: “Senhor,
nosso Deus, tu és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque tu
criaste todas as coisas. Pela tua vontade é que elas existem e foram criadas”. - Palavra do Senhor.
Comentário: A ideia de paraíso evoca por
vezes o eco de catequeses e pregações estereotipadas. Por certo, se ao falar de
"liturgia eterna" pensarmos em certas funções indefinidamente prolongadas,
sentir-nos-emos pouco atraídos. O "Sanctus", de que fala o Apóstolo,
faz lembrar a atitude de nossos irmãos ortodoxos: em seu "Cherúbicon"
concentram sua capacidade de admiração. Não recorramos a certas comparações
demasiado "técnicas" ara compreender a visão de Deus. Talvez convenha
refletir sobre ela em nível humano. O paraíso é encontro; é amor; é uma
condição comunitária. (Missal Cotidiano)
Salmo: 150,1-2. 3-4. 5-6
(R. Ap 4,8b)
Santo,
Santo, Santo Senhor Deus onipotente!
Louvai o Senhor
Deus no santuário, louvai-o no alto céu de seu poder! Louvai-o por seus feitos
grandiosos, louvai-o em sua grandeza majestosa!
Louvai-o com o
toque da trombeta, louvai-o com a harpa e com a cítara! Louvai-o com a dança e
o tambor, louvai-o com as cordas e as flautas!
Louvai-o com os
címbalos sonoros, louvai-o com os címbalos de júbilo! Louve a Deus tudo o que
vive e que respira, tudo cante os louvores do Senhor!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 19,11-28
Naquele tempo, Jesus acrescentou uma parábola,
porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar
logo.
Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um
país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos
seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai
negociar até que eu volte’. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma
embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre
nós’. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos
quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas
renderam dez vezes mais’. O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel
em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. O segundo chegou e disse:
‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. O homem disse também a este:
‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. Chegou o outro empregado e
disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, pois eu
tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o
que não semeaste’.
O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua
própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e
colho o que não semeei. Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no
banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. Depois disse aos que estavam aí
presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’.
Os presentes disseram: ‘Senhor,
esse já tem mil moedas!’ Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já
possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o
que tem. E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles,
trazei-os aqui e matai-os na minha frente’. Jesus caminhava à frente dos discípulos,
subindo para Jerusalém. - Palavra da
Salvação.
Comentários:
Os
dons que temos não nos pertencem, mas sim a Deus, que é o Senhor de tudo, de
modo que os dons que recebemos de Deus devem ser ordenados para ele. Sendo
assim, não podemos usar os nossos dons, nem mesmo os dons naturais, somente em
vista da nossa realização e da nossa promoção pessoal, mas devemos colocá-los a
serviço de Deus e dos nossos irmãos e irmãs, pois somente quando o dom se
transforma em serviço é que ele é capaz de multiplicar e de produzir frutos em
abundância, contribuindo, assim, para que o Reino de Deus cresça cada vez mais
no meio dos homens. (CNBB)
A
impaciência dos discípulos levava-os a acreditar que o fim dos tempos estava
chegando, e o Reino ia se manifestar glorioso. Jesus advertiu-os a não se
deixarem levar por esta falsa ilusão escatológica. O que haveriam de
experimentar em Jerusalém ainda estava longe de ser o fim. Servindo-se da
parábola dos talentos, Jesus tentou incutir-lhes uma nova visão da história:
antes de chegar o fim, os discípulos teriam pela frente uma longa estrada a
percorrer: seria o tempo de fazer frutificar os dons recebidos de Deus, por
meio da vivência da caridade. Só depois dar-se-ia o encontro com o Senhor. Esta
maneira de entender a história é altamente positiva. Leva o discípulo a
engajar-se na prática do amor, sem se deixar impressionar pela escatologia.
Cabe-lhe aplicar-se com todo o empenho, de forma a produzir o máximo possível
de frutos, quando chegar o Senhor. Neste sentido, saberá aproveitar cada
momento de sua existência para fazer o bem. E terá sensatez suficiente para não
cruzar os braços, nem se deixar intimidar diante dos obstáculos que terá de
enfrentar. O discípulo prudente sabe que o Senhor não aceitará desculpas para
justificar o comodismo e o medo. Quem deixar perder-se os talentos recebidos,
receberá o merecido castigo. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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