Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Jeremias 29,11.14
- Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me
invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde
estiveres.
Oração do Dia: Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos
servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o
criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Apocalipse
de São João 11,4-12
Disseram a mim,
João: Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros, que
estão diante do Senhor da terra. Se alguém quiser fazer-lhes mal, um fogo sairá
da boca delas e devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, é
assim que vai morrer. Elas têm o poder de fechar o céu, de modo que não caia
chuva alguma enquanto durar a sua missão profética. Elas têm também o poder de
transformar as águas em sangue. E quantas vezes elas quiserem, podem ferir a
terra com todo o tipo de praga.
Quando elas
terminarem o seu testemunho, a besta que sobe do Abismo vai combater contra
elas, vai vencê-las e matá-las. E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar
expostos na praça da grande cidade, que se chama, simbolicamente, Sodoma e
Egito, e na qual foi crucificado também o Senhor delas.
Gente de todos os
povos, raças, línguas e nações, verão seus cadáveres durante três dias e meio,
e não deixarão que os corpos sejam sepultados. Os habitantes da terra farão
festa pela morte das testemunhas; felicitar-se-ão e trocarão presentes, pois
estes dois profetas estavam incomodando os habitantes da terra.
Depois dos três
dias e meio, um sopro de vida veio de Deus, penetrou nos dois profetas e eles
ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam, ficaram com muito medo. Ouvi
então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois: “Subi para aqui!” Eles
subiram ao céu, na nuvem, enquanto os inimigos ficaram olhando. - Palavra do Senhor.
Comentário: Estas duas testemunhas
anunciaram Cristo sem nenhum interesse pessoal, sem o apoio dos poderosos. Chamados
a continuar a missão do Salvador, não temeram desafiar a ira dos homens, indo
contra a mentalidade corrente para proclamar que, fora de Jesus, "em
nenhum outro há salvação" (At 4,12). O cristão, o apóstolo, é por sua
natureza uma pessoa incômoda, exatamente porque chamado a pregar o "Cristo
crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios" (1 Cor
1,23). Contudo, seria cômodo confiar só a esses heróis o dever de transmitir a
mensagem cristã, esquecendo o compromisso pessoal de todo cristão, por força de
sua consagração batismal, de ser sempre testemunha de Cristo. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 143 (144), 1. 2.
9-10 (R. 1a)
Bendito seja
o Senhor, meu rochedo!
Bendito seja o
Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos
treinou para a guerra!
Ele é meu amor, meu
refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele
submete as nações a meus pés.
Um canto novo, meu
Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a
vitória aos reis e salvais vosso servo Davi.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 20,27-40
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns
saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés
deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o
segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram
sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será
esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os
homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição
dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em
casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos
de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, Moisés também o
indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus
de Isaac e o Deus de Jacó’.
Deus não é Deus dos mortos, mas
dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
“Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa
alguma a Jesus. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Como
todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos
tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa
realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver
outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que
Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro
que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se
tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração
para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus. (CNBB)
Ao
questionar Jesus, os saduceus tinham a intenção de ridicularizar os fariseus,
cuja fé na ressurreição dos mortos era bem conhecida, por ser uma crença
propagada nos meios populares. Os saduceus queriam também conhecer a posição de
Jesus, para saber de que lado se posicionava. O ponto de partida da pergunta
foi uma história um tanto grotesca, fundada numa teologia mal-enfocada.
Supunha-se, erroneamente, que a ressurreição fosse a continuação pura e simples
da vida terrena. Que a humanidade está envolvida por um determinismo cruel,
estando todos os seres humanos fadados a idêntico destino eterno. Que a morte
supera a vida, pois é para o sheol, lugar de trevas e sombra, que caminham
todas as pessoas. Que Deus não tem o poder de interferir no destino eterno
delas. Jesus responde, estabelecendo uma distinção entre "este mundo"
e o "outro mundo". O erro dos saduceus consiste em confundi-los. O
ser humano está destinado a viver neste mundo, sem perder de vista o outro.
Sendo Deus o Senhor da vida, pode doá-la tanto neste mundo quanto no outro.
Entretanto, no mundo vindouro, a vida será vida plena, sem as limitações da
vida terrena. Cessam, aí, as preocupações terrenas, como casar-se e dar-se em
casamento, e desaparece, também, as ameaças da morte. A comunhão com o Pai
torna-se penhor de vida eterna. A morte dá início, neste caso, a uma explosão
de vida. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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