Prefácio comum ou das Santas - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo
148,12-14 Louvem as virgens o nome do Senhor, porque só ele é excelso; sua
glória excede a terra e o céu.
Oração do Dia: Ó Deus, sede favorável às nossas suplicas e
dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Apocalipse
de São João 14,14-19
Eu, João, na minha
visão, vi uma nuvem branca e sentado na nuvem alguém que parecia um “filho de
homem”. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e, nas mãos, uma foice afiada. Saiu
do Templo outro anjo, gritando em alta voz para aquele que estava sentado na
nuvem: “Lança tua foice, e ceifa. Chegou a hora da colheita. A seara da terra
está madura!”
E aquele que estava
sentado na nuvem lançou a foice, e a terra foi ceifada. Então saiu do templo
que está no céu mais um anjo. Também ele tinha nas mãos uma foice afiada. E
saiu, de junto do altar, outro anjo ainda, aquele que tem o poder sobre o fogo.
Ele gritou em alta voz para aquele que segurava a foice afiada: “Lança a foice
e colhe os cachos da videira da terra, porque as uvas já estão maduras”. E o
anjo lançou a foice afiada na terra, e colheu as uvas da videira da terra.
Depois, despejou as uvas no grande lagar do furor de Deus. - Palavra do Senhor.
Comentário: O juízo final inserido nesta
liturgia celeste é comparado a uma ceifa (cf Jo 4,13; Mc 4,29) efetuada pelo
Cristo glorioso. É o triunfo da vida sobre a morte, da alegria sobre o
sofrimento, já realizado nele e renovando-se agora nos membros de seu corpo.
Cristo "virá na glória a julgar os vivos e os mortos". O momento do
juízo não é tanto um dia de ira e vingança (é também isso para quem perseverou
no mal!), quanto o dia do amor gratuito, o dia da misericórdia infinita a nós
concedida por nosso Irmão, amado e esperado; dia de plena e total justiça feita
a nós por ele que nos conhece bem por nos ter amado, por ter morrido por nós.
Deus não pode destruir a justiça, pois criaria outra injustiça; julgar-nos-á,
porém, o Amor e julgar-nos-á sobre o amor. O melhor modo para esperar Cristo
juiz é chamá-lo e desejá-lo, como faziam os primeiros cristãos: "Vem,
Senhor Jesus” (Maranatizá). (Missal Cotidiano)
Salmo: 95 (96),10. 11-12.
13 (R. 13b)
O Senhor vem
julgar nossa terra.
Publicai entre as
nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele
julga com justiça.
O céu se rejubile e
exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus
frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
Na presença do
Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo
todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 21,5-11
Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a
respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas.
Jesus disse: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra
sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando
acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para
acontecer?” Jesus respondeu:
“Cuidado para não
serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’
E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa
gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É
preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. E Jesus
continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país.
Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas
pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Não
podemos por na realidade material o sentido final da nossa vida e a causa da
nossa felicidade, pois o mundo material é transitório e só encontra o seu
verdadeiro sentido enquanto é relacionado com o definitivo, ou seja, o mundo
espiritual, e contribui para que a pessoa encontre nos valores que não são transitórios
a causa da sua vida e da sua felicidade. Assim, devemos ser capazes de submeter
os valores transitórios aos valores definitivos, pois somente eles podem nos
garantir a nossa plena realização. (CNBB)
A
imponência do templo de Jerusalém não impressionava Jesus. As belas pedras e os
ex-votos que o adornavam, não passavam de exterioridade. Seu fim se aproximava.
A pregação de Jesus contra o templo situava-se na tradição dos antigos profetas
de Israel, que o desmitificaram, anunciando-lhe a destruição. O templo podia
vir a baixo, pois havia perdido sua finalidade, passando a acobertar as injustiças
cometidas contra o povo. O Deus de Israel fora substituído pelos ídolos. Não
tinha sentido acobertar com a capa da fé uma idolatria desenfreada, com sérias
consequências para a vida do povo pobre. A situação não era muito diferente no
tempo de Jesus. O templo e o sacerdócio estavam sob o domínio de uma
aristocracia pouco preocupada com os pobres do País. O templo não era mais a
casa do Deus verdadeiro, e sim, de falsos deuses que não questionavam a
injustiça cometida contra os indefesos, nem a marginalização em que se
encontrava grande parte da população. Eram os deuses dos privilegiados e
beneficiados pelo sistema. Portanto, não era o Deus do Reino anunciado por
Jesus. A destruição do templo eliminaria a falsa segurança religiosa de muita
gente. E evitaria que se servissem do nome de Deus para acobertar maldades
cometidas em nome da fé. É blasfêmia fazer o Deus verdadeiro compactuar com a
injustiça. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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