Deus
Eterno e Todo Poderoso, pela intercessão de São Paulo Apóstolo, possamos obter
de Vós as bênçãos e as graças que mais necessitamos para nossa vida e sermos
colaboradores na evangelização dos povos. Convertei nossos corações à
semelhança de São Paulo Apóstolo, para que fortalecidos, possamos anunciar Jesus
Cristo Vivo e Ressuscitado. Guardai a nossa fé e acolhei os nossos propósitos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo que convosco vive e reina na Unidade do Espírito
Santo. Amém!
O martírio de São Paulo é celebrado junto com
o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a
história da Igreja que merece uma data à parte. Festa instituída na Gálacia no
século VIII, por ocasião da transladação de algumas relíquias do Apóstolo,
entrou no calendário romano no fim do século X.
São Paulo Apóstolo nasceu no ano 10 na cidade
de Tarso, na Cilícia atual Turquia, conhecido como o grande apóstolo dos
gentios. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim,
homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto.
Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por
tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a
formação e educação do filho.
Portanto, Saulo era um cidadão romano,
fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente e
culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de
latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria
educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o
queriam um grande Rabi, no futuro. Saulo já nessa idade se destacava pela
oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as
atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor
Gamaliel.
Saulo era totalmente contrário ao
cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com
ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele
tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se
então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total
apoio dos sacerdotes do Sinédrio.
Foi no caminho de Damasco que se deu a sua repentina
conversão. Ele e seus companheiros viajavam pelos desertos da Galiléia e
quando, ao meio-dia, repentinamente uma luz vinda do céu, mais brilhante que a
luz do sol caiu sobre eles, derrubando-os. Todos se ergueram, mas ele continuou
prostrado por terra.
Ouviu-se então uma voz que dizia em língua
hebraica: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Respondeu ele então:
"Quem és tu Senhor?" E veio a resposta: "Eu sou Jesus a quem tu
persegues. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém
fazer". Os companheiros que o seguiam ouviam a voz sem nada ver, nem
entender.
Ofuscado pelo intenso clarão da luz, foi
conduzido pela mão dos companheiros. Entrou em Damasco e hospedou-se na casa de
Judas, onde permaneceu três dias sem ver, sem comer e nem beber, orando e
meditando sobre a revelação divina. Guiado pelo Senhor, o judeu convertido
Ananias, foi visitar-lhe e ao se encontrar com o grande perseguidor, recebeu a
confissão da sua nova fé.
Certo de sua conversão Ananias impôs-lhe as
mãos fazendo-o recobrar a visão e o batizou. Batizado, foi para o deserto da
Arábia, onde orou e fez penitência por três anos. A partir de então, com a
juventude e a energia que o caracterizava, e para grande espanto dos judeus,
começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Cristo, Filho de Deus vivo.
Regressou à Jerusalém, onde sofreu a
desconfiança dos que não acreditavam na sua repentina conversão e instalou-se
em Antioquia, na Síria, de onde fez três grandes viagens missionárias, ao longo
de 25 anos. Pregou na Ásia Menor, Grécia e Jerusalém, até ser preso em Cesaréia
no ano 61. Levado para Roma permaneceu dois anos sob custódia militar, gozando
de relativa liberdade, suficiente para receber os cristãos e converter os
pagãos.
Durante esse período escreveu as cartas aos
Filipenses, aos Colossenses, aos Efésios e a Filêmon. Inocentado em 63 passou
pela Espanha, visitou suas comunidades no Oriente, onde no ano 67 foi preso e
novamente levado para Roma sob a acusação de seguir uma religião ilegal. São
desse último período as duas cartas a Timóteo e a carta a Tito.
Por ordem de Nero desta vez não teve perdão e
foi condenado à morte, mas por ser um cidadão romano não deve ter sido
crucificado e, sim, decapitado. Além de alguns discursos a ele atribuídos,
mencionados nos Atos dos Apóstolos, deixou 14 cartas dirigidas a várias
comunidades convertidas e a amigos. Nas cartas que escreveu às comunidades que
fundou, mostrou-se o grande teólogo empenhado em elaborar uma síntese do
mistério cristão que atravessasse os tempos.
Sua festa litúrgica é celebrada no dia 25 de
janeiro, tradicionalmente o dia da sua conversão, e 29 de junho, o dia de sua
morte. Não era apóstolo oficialmente, mas foi considerado o apóstolo dos
gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos.
Ele dizia de si mesmo: "Eu trabalhei
mais que todos os apóstolos e ai de mim se não evangelizar!", mas também
dizia: "Eu sou o menor dos apóstolos não sou digno de ser assim
chamado".
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