Conversão de São Paulo Apóstolo - Festa - 25 de janeiro

Deus Eterno e Todo Poderoso, pela intercessão de São Paulo Apóstolo, possamos obter de Vós as bênçãos e as graças que mais necessitamos para nossa vida e sermos colaboradores na evangelização dos povos. Convertei nossos corações à semelhança de São Paulo Apóstolo, para que fortalecidos, possamos anunciar Jesus Cristo Vivo e Ressuscitado. Guardai a nossa fé e acolhei os nossos propósitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo que convosco vive e reina na Unidade do Espírito Santo. Amém! 

O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Festa instituída na Gálacia no século VIII, por ocasião da transladação de algumas relíquias do Apóstolo, entrou no calendário romano no fim do século X.

São Paulo Apóstolo nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia atual Turquia, conhecido como o grande apóstolo dos gentios. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.

Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

Foi no caminho de Damasco que se deu a sua repentina conversão. Ele e seus companheiros viajavam pelos desertos da Galiléia e quando, ao meio-dia, repentinamente uma luz vinda do céu, mais brilhante que a luz do sol caiu sobre eles, derrubando-os. Todos se ergueram, mas ele continuou prostrado por terra.

Ouviu-se então uma voz que dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Respondeu ele então: "Quem és tu Senhor?" E veio a resposta: "Eu sou Jesus a quem tu persegues. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém fazer". Os companheiros que o seguiam ouviam a voz sem nada ver, nem entender.

Ofuscado pelo intenso clarão da luz, foi conduzido pela mão dos companheiros. Entrou em Damasco e hospedou-se na casa de Judas, onde permaneceu três dias sem ver, sem comer e nem beber, orando e meditando sobre a revelação divina. Guiado pelo Senhor, o judeu convertido Ananias, foi visitar-lhe e ao se encontrar com o grande perseguidor, recebeu a confissão da sua nova fé.

Certo de sua conversão Ananias impôs-lhe as mãos fazendo-o recobrar a visão e o batizou. Batizado, foi para o deserto da Arábia, onde orou e fez penitência por três anos. A partir de então, com a juventude e a energia que o caracterizava, e para grande espanto dos judeus, começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Cristo, Filho de Deus vivo.

Regressou à Jerusalém, onde sofreu a desconfiança dos que não acreditavam na sua repentina conversão e instalou-se em Antioquia, na Síria, de onde fez três grandes viagens missionárias, ao longo de 25 anos. Pregou na Ásia Menor, Grécia e Jerusalém, até ser preso em Cesaréia no ano 61. Levado para Roma permaneceu dois anos sob custódia militar, gozando de relativa liberdade, suficiente para receber os cristãos e converter os pagãos.

Durante esse período escreveu as cartas aos Filipenses, aos Colossenses, aos Efésios e a Filêmon. Inocentado em 63 passou pela Espanha, visitou suas comunidades no Oriente, onde no ano 67 foi preso e novamente levado para Roma sob a acusação de seguir uma religião ilegal. São desse último período as duas cartas a Timóteo e a carta a Tito.

Por ordem de Nero desta vez não teve perdão e foi condenado à morte, mas por ser um cidadão romano não deve ter sido crucificado e, sim, decapitado. Além de alguns discursos a ele atribuídos, mencionados nos Atos dos Apóstolos, deixou 14 cartas dirigidas a várias comunidades convertidas e a amigos. Nas cartas que escreveu às comunidades que fundou, mostrou-se o grande teólogo empenhado em elaborar uma síntese do mistério cristão que atravessasse os tempos.

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 25 de janeiro, tradicionalmente o dia da sua conversão, e 29 de junho, o dia de sua morte. Não era apóstolo oficialmente, mas foi considerado o apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos.

Ele dizia de si mesmo: "Eu trabalhei mais que todos os apóstolos e ai de mim se não evangelizar!", mas também dizia: "Eu sou o menor dos apóstolos não sou digno de ser assim chamado".

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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