3ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Cor: Branco - Ano “A” Mateus
Antífona: Apocalipse 19,5; 12,10 - Louvai o nosso Deus,
todos vós que o temeis, pequenos e grandes; pois manifestou-se a salvação a
vitória e o poder do seu Cristo, aleluia!
Oração do Dia: Ó
Deus, que abris as portas do reino dos céus aos que renasceram pela água e pelo
Espírito Santo, aumentai em vossos filhos e filhas a graça que lhes destes para
que, purificados de todo pecado, obtenham os bens que prometestes. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos
7,5l - 8,1a
Naqueles dias,
Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: “Homens de cabeça
dura, insensíveis e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes
ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! A qual dos
profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a
vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tornastes traidores e assassinos. Vós
recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!”
Ao ouvir essas
palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. Estêvão,
cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de
pé, à direita de Deus. E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem,
de pé, à direita de Deus”.
Mas eles, dando
grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; arrastaram-no
para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas
vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo.
Enquanto o
apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. Dobrando
os joelhos, gritou com voz forte: “Senhor, não os condenes por este pecado”. E,
ao dizer isto, morreu. Saulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão.
-
Palavra do Senhor.
Comentário: A fala de Estêvão, de que lemos
hoje o último trecho, é uma rápida releitura cristã do AT. Estêvão mostra que a trágica aventura do povo
que diz "não" a Deus, e rejeita os mediadores da salvação, está nas
últimas. A recusa dos pais com relação a Deus tem sua trágica consumação na atitude
do Sinédrio em confronto com o Messias e, agora, com Estêvão, sua testemunha. O
povo de Deus de certo modo se trai a si mesmo. Reunido pela ação divina para
acolher e dar a salvação em Cristo, rejeita o projeto de Deus, trai a própria
missão e torna-se assassino. Mata o autor da vida e afasta-se da vida, da
salvação. Agora mata Estêvão. Estêvão
não morre apenas "por Cristo", morre como Cristo, com ele, e tal
participação no próprio mistério da paixão de Jesus está na base da fé do
mártir. Com essa morte ele afirma, a seu modo, que a morte não foi a última
palavra da vida de Jesus. Este não cessa de viver além da morte, como o prova o
comportamento de seus fiéis. (Missal Cotidiano)
Salmo: 30, 3cd-4.
6ab.7b.8a. 17.21ab (R. 6a)
Em vossas
mãos, Senhor, entrego o meu espírito
Sede uma rocha protetora para mim, um
abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por
vossa honra orientai-me e conduzi-me!
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu
espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que
me confio, vosso amor me faz saltar de alegria.
Mostrai serena a vossa face ao vosso
servo e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis
bem longe das intrigas dos mortais.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,30-35
Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: “Que
sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? Nossos
pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a
comer’”. Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem
vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu.
Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Então
pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da
vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
- Palavra da Salvação.
Comentários:
Quem
vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus
coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os
verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito
importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da
sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão
desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter
a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que
sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna. (CNBB)
Por
mais espetaculares que fossem os milagres, sobrava sempre uma ponta de
desconfiança a respeito de identidade de Jesus. Exigia-se dele provas mais e
mais contundentes de sua condição de Messias, Filho de Deus. Moisés havia
alimentado o povo, na dura caminhada pelo deserto, com o maná vindo do céu,
comprovando ser, deveras, enviado de Deus. Para ser aceito, também Jesus teria
de realizar um feito de tal magnitude, que não seria possível duvidar ser ele,
de fato, o enviado de Deus. A resposta de Jesus às suspeitas do povo foi sutil.
Ele negou ter sido Moisés o autor do milagre no deserto. Quem alimentou o povo
faminto foi o Pai. Além disso, o alimento de outrora não era o alimento
verdadeiro, como o que Jesus oferecia agora: o pão que desce do céu para trazer
vida ao mundo. A multidão estava diante de um milagre, que era urgente
reconhecer: Jesus. Ele é o milagre do Pai, seu dom excelente, prova de sua
benevolência para com uma humanidade faminta, que caminha errante pelos
desertos do mundo. É a única possibilidade de salvação, para quem não quer
desfalecer pelo caminho. É o sinal permanente do amor do Pai, a indicar os
rumos da pátria prometida. Não tem cabimento a multidão exigir milagres de
Jesus. Basta o sinal oferecido pelo Pai. Quem o acolhe coloca-se no caminho da
salvação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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