6ª Semana da Páscoa - 2ª Semana do Saltério
Prefácio pascal - Ofício dominical pascal
Glória e Creio - Cor: Branco - Ano “A”
Mateus
Antífona: Isaias 48,20 - Anunciai com gritos de alegria,
proclamai até os extremos da terra: o Senhor libertou o seu povo, aleluia!
Oração do Dia: Deus
eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em
honra do Cristo ressuscitado, para que nossa vida corresponda sempre aos
mistérios que recordamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos
8,5-8.14-17
Naqueles dias,
Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. As multidões
seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam,
pois viam os milagres que ele fazia. De muitos possessos saíam os espíritos
maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram
curados. Era grande a alegria naquela cidade. Os apóstolos, que estavam em
Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá
Pedro e João. Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que
recebessem o Espírito Santo. Porque o Espírito ainda não viera sobre nenhum
deles; apenas tinham recebido o batismo em nome do Senhor Jesus. Pedro e João
impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. - Palavra do Senhor.
Comentário: O autor apresenta Filipe como
exemplo da evangelização que se propaga a partir de Jerusalém. A missão cristã
é mostrada nos mesmos moldes previstos pelo Evangelho: anúncio do caminho de
Jesus Cristo e ação que desaliena os homens (expulsão dos demônios),
possibilitando que eles se tornem responsáveis pela própria caminhada (cura da
paralisia). O resultado é a alegria trazida pela Boa Notícia. Simão é alguém
que busca prestígio a todo custo, recorrendo à venda de ilusões que fascinam e
alienam o povo. Enquanto outros buscam o batismo para selar a conversão, Simão
está interessado em milagres e em comercializar o dom de Deus. Reprovando-o,
Pedro lembra a cena de Jesus expulsando os comerciantes do Templo (cf. Lc
19,45ss). O texto é verdadeira condenação de qualquer comércio do sagrado. O
que Deus dá gratuitamente, deve ser distribuído gratuitamente. A missão de
Pedro e João na Samaria é reconhecer a nova comunidade como parte integrante da
Igreja. A imposição das mãos com o dom do Espírito Santo mostra que as
comunidades cristãs nascem sob o impulso do Espírito Santo.
Salmo: 65,1-3a.4-5.6-7a. 16.20
(R.1.2a)
Aclamai o
Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso!
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a
Deus: Como são grandes vossas obras!
Toda a terra vos adore com respeito e
proclame o louvor de vosso nome! Vinde ver todas as obras do Senhor: seus
prodígios estupendos entre os homens!
O mar ele mudou em terra firme, e
passaram pelo rio a pé enxuto. Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para
sempre com poder!
Todos vós que a Deus temeis, vinde
escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Bendito seja o Senhor Deus que
me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o
seu amor!
Segunda Leitura: Primeira Carta de
São Pedro 3,15-18
Caríssimos: Santificai
em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da
vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir. Fazei-o, porém, com mansidão e
respeito e com boa consciência. Então, se em alguma coisa fordes difamados,
ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo. Pois
será melhor sofrer praticando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que
praticando o mal. Com efeito, também Cristo morreu, uma vez por todas, por
causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus.
Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito. - Palavra do Senhor.
Comentário: Os sofrimentos, de que fala a
carta, não são aqueles provindos de alguma doença ou de uma perseguição programada
pelo Estado. São os sofrimentos originados da situação em que se encontram os
destinatários: imigrantes sem direitos e, além disso, cristãos com projeto de
vida diverso do ambiente em que vivem. Cor certeza eles já eram vistos como
subversivos e conspiradores. (cf. Is 8,12, onde Pedro se inspira). Por outro
lado, tais sofrimentos não devem ser suportados pelo sofrimento em si, mas com
finalidade bem precisa; "por causa da justiça". Esse sofrimento é uma
bem-aventurança ("felizes de vocês"), pois é consequência do
testemunho cristão (v. 15).
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,15-21
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Se
me amais, guardareis os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará
um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: O Espírito da Verdade,
que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o
conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós. Não vos
deixarei órfãos. Eu virei a vós. Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá,
mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia sabereis que eu
estou no meu Pai e vós em mim e eu em vos. Quem acolheu os meus mandamentos e
os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei
e me manifestarei a ele. - Palavra da
Salvação.
Comentários:
Num
contexto de ódio e de perseguição, a promessa feita por Jesus de dar aos
discípulos o Espírito da Verdade reveste-se de suma importância. Foi a forma de
protegê-los contra o erro e a mentira, ciladas montadas pelo mundo para
desviá-los do bom caminho. Sem esta ajuda salutar, com muita probabilidade, deixar-se-iam
levar pelas sugestões do falso espírito, chegando a renegar sua condição de
discípulos. Pois, enquanto o Espírito da Verdade conduz ao Deus verdadeiro, o
espírito da mentira conduz aos falsos deuses, aos ídolos. O Espírito é designado
como Paráclito, ajudante dos discípulos de Jesus. Assim, não seriam deixados à
própria sorte, numa espécie de perigosa orfandade. A presença do Espírito de
Verdade junto deles daria continuidade à de Jesus. Eles teriam sempre a quem
recorrer, pois o Espírito estaria neles e "com eles para sempre". A
comunidade cristã sempre correria o sério risco de ser levada pelo espírito da
mentira. Por isso, precisava da presença constante do Espírito da Verdade para
manter-se sempre no bom caminho. Quanto maior esse risco, tanto mais necessária
fazia-se a presença desse Espírito que conduz à verdade e à vida. Ele haveria
de ser uma luz a expulsar as trevas, de modo a permitir aos discípulos caminhar
com segurança rumo à casa do Pai. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus) - Deus Único
Foto retirada da internet
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