Naqueles dias, foi anunciado ao rei dos egípcios que o povo
tinha fugido. Então, mudaram-se contra ele os sentimentos do faraó e dos seus
servos, os quais disseram: "Que fizemos? Como deixamos Israel escapar,
privando-nos assim dos seus serviços?" O faraó mandou atrelar o seu carro
e levou consigo o seu povo. Tomou seiscentos carros escolhidos e todos os
carros do Egito, com os respectivos escudeiros. O Senhor endureceu o coração do
faraó, rei do Egito, que foi no encalço dos filhos de Israel, enquanto estes
tinham saído de braço erguido. Os egípcios perseguiram os filhos de Israel com
todos os cavalos e carros do faraó, seus cavaleiros e seu exército, e
encontraram-nos acampados junto do mar, perto de Fiairot, defronte de
Beel-Sefon.
Como o faraó se aproximasse, levantando os olhos, os filhos
de Israel viram os egípcios às suas costas. Aterrorizados, eles clamaram ao
Senhor. E disseram a Moisés: "Foi por não haver sepulturas no Egito que tu
nos trouxeste para morrermos no deserto? De que nos valeu ter sido tirados do Egito?
Não era isso que te dizíamos lá: 'Deixa-nos em paz servir os egípcios?' Porque
era muito melhor servir aos egípcios do que morrer no deserto". Moisés
disse ao povo: “Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará
hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estais vendo, nunca mais os tomareis
a ver. O Senhor combaterá por vós, e vós ficai tranquilos". O Senhor disse
a Moisés: "Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que
se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e
divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De
minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e
eu serei glorificado às custas do faraó, e de todo o seu exército, dos seus
carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for
glorificado às custas do faraó, dos seus carros e cavaleiros". -
Palavra do Senhor.
Comentário: Deus põe à prova o seu povo,
mas este começa a sequência de suas infidelidades. Tudo o que fez Deus para
levá-lo à liberdade é esquecido. Inversamente, o episódio começa a pôr em
evidência a absoluta fidelidade de Deus, que tem uma palavra só e não mais a
retira, também quando humanamente teria todos os direitos a isso. A história do
êxodo é a história de nossa libertação e de renovada escravidão; história de
protestos de fidelidade e de atos de rebeldia. Diante de nós, o Deus fiel, que
assiduamente exorta ao retorno, acolhe. O cristão deve meditar mais sobre o
acontecimento capital de sua vida, o Batismo. Este, antes de ser um compromisso
com Deus, foi um ato de amor de Deus para com o homem. (Missal Cotidiano)
Salmo: Ex 15,1-2.3-4.5-6
(R.1a)
Ao Senhor
quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!
Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar
a sua glória: precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! O Senhor é
minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim
libertação! Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei. O Senhor
é um Deus guerreiro, o seu nome é "onipotente": os soldados e os
carros do faraó jogou no mar. Seus melhores capitães afogou no mar Vermelho. Afundaram
como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o vosso braço é duma força
insuperável! Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,38-42
Naquele tempo, alguns mestres da
lei e fariseus disseram a Jesus: "Mestre, queremos ver um sinal realizado
por ti". Jesus respondeu-lhes: "Uma geração má e adúltera busca um
sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. Com
efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia,
assim também o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra. No
dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a
condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem
é maior do que Jonas. No dia do juízo, a rainha do sul se levantará contra essa
geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria
de Salomão, e aqui está quem é maior do que Salomão". - Palavra da Salvação.
Comentário: O pedido dos escribas e
fariseus tinha como objetivo exigir de Jesus as credenciais da condição divina
de sua missão. Que sinais haveriam de convencê-los, considerando os inúmeros
milagres já realizados? Existiria um, diante do qual os adversários do Mestre
deveriam curvar-se e reconhecer sua condição messiânica? Não! Sendo uma
"geração má e adúltera", eles careciam das disposições mínimas para
captar os apelos de Deus, expressos nas palavras e gestos do Messias Jesus.
Faltava-lhes sintonia com o projeto divino. Portanto, não estavam em condições
de interpretar, de maneira conveniente, os milagres de Jesus, e deles tirar as
devidas consequências. Embora se defrontassem com quem era "maior do que
Jonas" e "maior do que Salomão", mostravam-se inferiores aos
habitantes de Nínive e à rainha do Sul. Estes, apesar de pagãos, tiveram
sensibilidade para perceber a veracidade da pregação do profeta, e a
sublimidade da sabedoria do grande rei, e dar ouvido a um e a outro. Os
escribas e fariseus, ao invés, mesmo presenciando feitos superiores àqueles do
passado, permaneciam fechados em sua incredulidade, recusando-se a acolher o
Messias Jesus. Seu destino seria um julgamento severo, por serem,
evidentemente, responsáveis por essa obstinada falta de fé. Eles mesmos se
fechavam para a salvação! (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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