No dia em que se cumpriam três meses da saída do Egito,
Israel chegou ao deserto do Sinai. Partindo de Rafidin, chegaram ao deserto do
Sinai, onde acamparam. Israel armou ali suas tendas, defronte da montanha. E o
Senhor falou a Moisés: “Virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça
quando falar contigo, e creia sempre em ti”. Tendo Moisés transmitido ao Senhor
as palavras do povo, o Senhor lhe disse: “Vai ao povo e santifica-os hoje e
amanhã. Eles devem lavar as suas vestes, e estar prontos para o terceiro dia,
pois nesse dia o Senhor descerá diante de todo o povo sobre a montanha do
Sinai”.
Quando chegou o terceiro dia, ao raiar da manhã, houve
trovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriu a montanha, e um fortíssimo som
de trombetas se fez ouvir. No acampamento o povo se pôs a tremer. Moisés fez o
povo sair do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé da montanha.
Todo o monte Sinai fumegava, pois o Senhor descera sobre ele em meio ao fogo. A
fumaça subia como de uma fornalha, e todo o monte tremia violentamente. O som
da trombeta ia aumentando cada vez mais. Moisés falava e o Senhor lhe respondia
através do trovão. O Senhor desceu sobre o monte Sinai e chamou Moisés ao cume
do monte. E Moisés subiu. - Palavra do Senhor.
Comentário: O povo sente que teve um
contato excepcional com Deus: cobre o rosto em face daquela luz que é sinal de
sua presença. Hoje, porém, quantos pensam em Deus? Há tantas formas de ateísmo
prático! Dizem: Quem pode saber dele? Quem já o viu? Não temos necessidade
dele!... O pensamento de Deus é incômodo para quem é egoísta, sensual,
dominador, injusto, avarento... porque - queiramos ou não - tem-se o
pressentimento de que Deus não tolera estas coisas e não se tem a coragem de
abandoná-las. Mas quem pensa seriamente em Deus, sente que ele é vida, força,
liberdade, beleza; sente que ele dá força para nos libertarmos do mal, para
tornar a vida livre e bela. Quem crê em Deus não pode agir como se não cresse.
Deus não é indiferente às nossas ações: é Pai. (Missal Cotidiano)
Salmo: Dn 3, 52. 53. 54.
55. 56 (R. 52b)
A vós
louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito,
Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede
bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! No
templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória
eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória
eternamente! Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e
glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra
e glória eternamente! Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e
glória eternamente!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,10-17
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se e disseram a
Jesus: “Por
que tu falas ao povo em parábolas?” Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios
do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. Pois à pessoa que tem, será dado
ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco
que tem. É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não
veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Deste modo se cumpre neles a
profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar,
sem nada ver. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram
com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com
os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os
cure’. Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em
verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não
viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Aparentemente, as parábolas
parecem ser um modo inconveniente de ensinar. Jesus mesmo explica que fala em
parábolas para que "olhando, não vejam e, embora ouvindo, não escutem nem
compreendam". Se a finalidade da pregação era instruir os ouvintes, por
que escolher um a maneira difícil de falar, de forma que o sentido das palavras
não seria imediatamente captado? Qual terá sido a intenção de Jesus, ao optar por
esta forma de ensinamento? No Evangelho aparecem duas categorias de pessoas: a
multidão e os discípulos. A multidão é formada por quem ouve Jesus por simples
curiosidade, ou, pior ainda, com prevenção contra ele. A falta de uma prévia
abertura para o Mestre impede-a de captar o sentido de seus ensinamentos.
Resultado: a multidão permanece na superficialidade das palavras, como se
tivesse tapado os ouvidos, e fechado os olhos, tornando-se incapaz de
compreender e de se converter a Jesus. Para ela, as parábolas eram desprovidas
de sentido. Já os discípulos, por sua adesão sincera ao Mestre, estão aptos
para conhecer os mistérios do Reino revelados nas parábolas. Ou seja, seus olhos
veem, e seus ouvidos ouvem. Para eles as parábolas atingem seu objetivo, e,
deste modo, revelam-se como o modo mais conveniente de ensinar. Jesus
declara-os bem-aventurados por terem uma sorte bem diferente daquela da
multidão. Eles experimentam o que os antigos profetas e justos ansiaram por
experimentar. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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