Jesus, Deus de minha vida, de meu coração, que tens um desejo infinito
de viver em mim para que eu viva em Ti, com vida santa e celestial, perdoa-me
os tropeços que coloquei a teus desígnios, com meus pecados e infidelidades.
Extingue em mim a vida do velho Adão e estabelece em seu lugar tua vida santa e
perfeita. Que vivas plenamente em meu espírito, em meu coração e em minha alma,
para realizar neles o que redunde em tua glória. Peço-te Mãe de Jesus, que me
concedas de teu Filho o cumprimento destes desejos. (O.C. I,434).
João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601, na pequena
vila de Ré, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram
sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.
Inicialmente, estudou no Colégio Real de Dumont, em Caen,
dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar,
deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande
devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação
religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.
Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde
ingressou no Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o
cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se
integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos,
centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao
ministério de pregação entre o povo. Promoveu o culto litúrgico do Sagrado
Coração. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua
própria região de origem, a Normandia.
Nesta última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste,
João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas.
Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos
doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de
brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo: "Desta carcaça até a peste tem medo",
dizia. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu
contato, poderiam ser contagiados.
Por isso não entrava em casa e, à noite, dormia dentro de um
velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social
que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a
razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos
tempos, fundou,
em 1641, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes
de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e
doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas
necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas
missões, a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade
do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos
da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa
Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.
Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de
missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões
atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram
ao vendaval antirreligioso da Revolução Francesa.
Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto
da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio
compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico
do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas
venerações fazem parte do calendário da Igreja.
Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680,
deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e
profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João
Eudes comemora-se no dia de sua morte.
“Três
coisas se requerem para que haja misericórdia. A primeira é ter compaixão da
miséria do outro, pois misericordioso é quem leva em seu coração as misérias
dos miseráveis. A segunda consiste em ter uma vontade decidida de socorrê-los
em suas misérias. A terceira é passar da vontade à ação.” (São João Eudes)
Fonte: Edições Paulinas
Foto retirada da internet
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